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Minoxidil + Finasterida

  • Foto do escritor: Dr. Felipe Chediek
    Dr. Felipe Chediek
  • 16 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de abr. de 2023

A dupla perfeita para combater a queda de cabelo?

Por Dr. Felipe Chediek - dermatologista com foco em tricologia

CRM SC 26050 RQE 16772




Recebo todos os dias muitos pacientes com queda de cabelo e ou calvície, muitos já utilizando várias medicações vindo de outros profissionais. Os campeões de uso e os mais antigos até hoje utilizado são o minoxidil e a finasterida.

O minoxidil foi a primeira medicação aprovada para uso em pacientes com problemas capilares. Inicialmente desenvolvida para pressão alta, foi-se percebendo que ela poderia estimular o crescimento de pêlos. Há mais de 40 anos no mercado ele ainda hoje é utilizado em larga escala. Desde então vários outros ativos foram sendo criados e introduzidos na prática clínica, ativos esses que podem ser usados em associação para uma melhor resposta ao tratamento. Já, a finasterida, outra medicação antiga (desde a década de 90) que até hoje é usada, também já se criaram outros ativos, para substituir ou mesmo associar.

O Minoxidil tem como principal mecanismo de ação a vasodilatação, ou seja, o aumento do fluxo sanguíneo nas áreas onde a loção é aplicada. Por conta disso, e por outros mecanismos ainda não compreendidos, ele provoca aumento da fase de crescimento capilar, favorecendo cabelos mais longos e menos cabelos na fase de queda. Já a finasterida atua bloqueando a enzima 5-alfa redutase, responsável pela conversão de testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), a qual causa a miniaturização capilar vista em pessoas com calvície.

O fato é que, nas últimas décadas, a tricologia evoluiu bastante, a cada ano novos ativos e medicações são criadas e cada vez mais percebemos que a associação de tratamentos tende a ter uma resposta mais efetiva do que o uso isolado, sempre observando, é claro, qual o motivo que originou a queda ou o afinamento dos fios.


Portanto eles são a dupla perfeita no combate à queda? DEPENDE DA CAUSA DA QUEDA E, eles tem o seu papel e mecanismo de ação, apresentam benefícios, podem ter alguns malefícios (série para outro post) mas tudo irá depender de cada caso, do diagnóstico bem feito podendo ou não serem utilizados. Acho que a idéia central é associar recursos que atuem por diferentes frentes para obter resultados mais expressivos, seja com ou sem eles, a depender do caso.


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